quarta-feira, 13 de março de 2013

Copa das Confederações no Brasil


A Copa das Confederações (português brasileiro) ou Taça das Confederações (português europeu) (Confederations Cup em inglês) é um torneio de futebol organizado pela FIFA entre seleções nacionais a cada quatro anos (a partir de 2005, anteriormente a cada dois anos). Os participantes são os seis campeões continentais mais o país-sede e o campeão mundial, um total de oito países. A primeira edição foi disputada na Arábia Saudita, em 1992 sendo chamada de Copa Rei Fahd. A terceira edição, também na Arábia Saudita, o número de países participantes aumentado para oito e o nome mudado para Copa das Confederações da FIFA. Em 2001 o torneio foi sediado pela Coréia do Sul e Japão como uma prévia para a Copa do Mundo de 2002, e este precedente foi repetido em Junho de 2005, quando o país-sede da Copa do Mundo de 2006, a Alemanha, sediou a Copa das Confederações 2005. O mesmo ocorre no ano de 2009, em que a sede da Copa das Confederações é a África do Sul, anfitriã da Copa do Mundo de 2010. Isto vale também para o Brasil, anfitrião tanto da Copa das Confederações de 2013 quanto da Copa do Mundo de 2014.

A Copa das Confederações de 2013 será a nona edição da competição realizada a cada quatro anos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Será realizada no Brasil entre 15 e 30 de junho e servirá como teste para realização da Copa do Mundo de 2014.

Terá a participação de oito equipes: a campeã da Copa do Mundo de 2010, os seis campeões continentais, além do Brasil, país-sede. Contará com a participação de quatro seleções campeãs mundiais: Brasil, Espanha, Itália e Uruguai.


Fonte: Fifa.com

quarta-feira, 6 de março de 2013

8 de Março - Dia Internacional da Mulher



 A história das lutas femininas é muito antiga. Na Grécia Antiga, o livro Lisístrata, de Aristófanes, já narrava uma greve de sexo pelo fim da guerra. Na França das revoluções, as parisienses lutavam lado a lado com os homens e pediam por liberdade, igualdade e fraternidade, aproveitando o clima de descontentamento para colocar em questão seu direito ao voto. Mas, foi no final do século XIX, em um mundo já industrializado, que a luta feminina tomou forças, depois de muitas revoluções, protestos e mortes.

Em 8 de março de 1857, em Nova York, trabalhadoras de uma fábrica têxtil protestaram por melhores condições de trabalho e foram duramente reprimidas por policiais. Pouco tempo depois, a luta foi reforçada por mais mulheres e os direitos trabalhistas começaram a ganhar forma. Em 1909, o primeiro Dia da Mulher foi comemorado nos Estados Unidos em 28 de fevereiro, como uma data nacional.

No ano seguinte, organizações socialistas se encontraram em Copenhague (Dinamarca), e decidiram reservar um dia do ano para celebrar o movimento pelos direitos femininos e apoiar o sufrágio universal estendido às mulheres. A data 19 de março foi escolhida e comemorada em 1911, ano do incêndio na companhia Triangle Waist Company (em Nova York), e colocou em evidência as condições subumanas a que as trabalhadoras eram submetidas. A luta da União das Moças Trabalhadoras do Vestuário e da Liga da União das Trabalhadoras começava a ganhar voz e seus primeiros direitos.

Com a Primeira Guerra Mundial, mais protestos pelo mundo eclodiram. Na Rússia, em 23 de fevereiro de 1917 (calendário juliano) - equivalente a 8 de março, pelo calendário gregoriano - cerca de 90 mil operárias russas protestaram por "pão e paz", devido às más condições de trabalho, à fome e à participação do país na guerra. Quatro dias depois, o Czar Nicolau II foi forçado a renunciar e garantiu o direito ao voto feminino.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. O direito ao voto veio em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. Apenas 43 anos depois, as Nações Unidas oficializaram a celebração do Dia Internacional da Mulher.

Desde então, o 8 de março assumiu uma nova dimensão e o movimento pelos direitos das mulheres tem crescido por todo o planeta, reforçado por organizações, conferências e leis que protegem o direito feminino. É chegada a hora de comemorar as conquistas alcançadas, mas também de refletir sobre as discriminações e violências sofridas pelas mulheres.

Fonte: www.movimentomulher360.com.br